Uma das ferramentas mais usadas na contabilidade é o Balanço Patrimonial. A sua função é verificar quais são os bens da empresa e verificar qual é a situação da empresa. O balanço é divido em dois lados: o ativo - que são os bens e direitos - e o passivo - dividas e obrigações junto com o patrimônio liquido que seria o ativo menos o passivo.
A contabilidade contribui nas finanças pessoais, pois mostram quais são os bens que não geram dinheiro e os que geram, quais são as despesas desnecessárias e onde são aplicadas, muitas vezes descobrimos que ações tomadas como por exemplo a compra de uma casa a vista não influencia em nada no aumento da riqueza ou do patrimônio, apenas o dinheiro passa a ser representado pelo bem comprado, outras vezes percebemos que atitudes tomadas faz gerar grandes retornos.
O intuído do balanço é permitir uma visualização dos Patrimônios para que então haja um controle, dessa forma é possível alcançar objetivos e tomar as rédeas da sua situação financeira. Outro erro é não ter objetivos, pois se você elabora um Balanço Patrimonial e aprende ter controle seria inútil se você não tivesse um objetivo, pois o dinheiro é apenas um meio de alcançar o seu alvo.
Podemos então concluir que a contabilidade é um aliado para ajudar no controle das finanças pessoais e, que além de tudo isso, impulsiona a seguir os controles.
Fonte : Administradores
Sitecontabil
24/05/2013
Brasil tem dois anos para apresentar marco regulatório de proteção de ecossistemas
Brasília – O governo brasileiro tem dois anos para apresentar um marco regulatório de proteção dos ecossistemas costeiro e marinho se pretende cumprir o compromisso firmado por vários países durante a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em junho do ano passado no Rio de Janeiro. No encontro, negociadores de vários países não conseguiram chegar a metas comuns para a proteção da biodiversidade em alto-mar.
Apesar do esforço da delegação brasileira e de outros países e dos resultados de um estudo das Nações Unidas que alertava, em 2004, que algumas espécies de peixes podem deixar de existir se não forem adotadas medidas urgentes - comprometendo, inclusive, a segurança alimentar -, os países definiram apenas que vão adotar regras nacionais para proteger essa diversidade.
As regras nacionais para proteger os ecossistemas costeiro e marinho serão a base para que as economias cumpram as metas internacionais. No Brasil, a proteção dessa diversidade é assegurada apenas pela Constituição Federal, com a Lei de Gerenciamento Costeiro. “De 1988 para cá, muita coisa mudou e temos novas atividades econômicas, novas ameaças e muito pouco da lei que, de fato, ocorreu e foi implementada”, disse Leandra Gonçalves, bióloga e consultora da Fundação SOS Mata Atlântica.
A Mata Atlântica estende-se por quase todo o litoral brasileiro, em pelo menos 13 dos 17 estados que abrangem o bioma. Os ecossistemas costeiro e marinho são considerados fundamentais para vários processos naturais, por serem áreas de reprodução de espécies. Além disso, servem como fonte de alimentação e abrigo, e a fauna e a flora encontradas nessas áreas são fontes de alimentos e renda para populações locais.
Especialistas destacam que essas áreas contribuem para a proteção da linha de costa, o equilíbrio climático, o conforto térmico nas cidades e a produção de pescados. Apesar de todos os serviços prestados, as autoridades ambientais lembram que esses ecossistemas estão entre os mais ameaçados do mundo.
Leandra Gonçalves destaca que o bioma apresenta duas situações de ameaça. Enquanto a Região Nordeste sofre por ter a maior cobertura de manguezais ameaçados pela indústria da pesca do camarão, os estados do Sudeste absorvem as pressões pela concentração populacional e o maior nível de interesse econômico que impulsiona atividades como a exploração de petróleo e a pesca.
“Temos baixíssimo nível de medidas de zoneamento costeiro e de organização. Desde 2008, temos acompanhado uma euforia pela exploração offshore, por exemplo, e observado vazamentos de óleo que geram prejuízos para todo o sistema. O governo tem prometido um plano de contingência, mas isso ainda não saiu do papel”, acrescenta.
Parlamentares e representantes do governo, de organizações da sociedade civil e do setor produtivo começaram os debates, no Congresso Nacional, para reunir informações sobre o que deveria estar incluído no marco legal para a área. O maior desafio do grupo é tentar compatibilizar os interesses pelo uso econômico dos recursos hídricos e marinhos com a conservação dos ecossistemas. “Há interesse muito forte da exploração de petróleo, da indústria pesqueira e dos setores de mineração, já que, no fundo do mar, há vários minérios importantes para a própria indústria e para o setor farmacêutico. Por isso, antes de receber críticas da iniciativa privada, queremos chamar todos para uma conversa”, diz a bióloga.
Diante de tantas divergências, a legislação corre o risco de não ser concluída até 2015, mas os negociadores esperam, pelo menos, que as discussões estejam adiantadas até lá. As normas terão que prever, por exemplo, a criação de áreas protegidas, o que é considerado um dos principais compromissos internacionais com essa biodiversidade. “De dez anos para cá, a última unidade de conservação (UC) costeira e marinha, criada em nível federal, foi em 2009 e é de uso sustentável. Não me lembro de uma UC de conservação integral, que é a que realmente permite que a natureza se recupere”, acrescenta.
Os negociadores também terão que equacionar a polêmica sobre subsídios industriais de grande escala. Pelos dados da SOS Mata Atlântica, 80% dos estoques de peixe estão sendo pescados acima do do limite de recuperação dessas espécies. As áreas protegidas podem minimizar os impactos dessa atividade, mas os ambientalistas defendem a revisão dos incentivos a alguns setores e a exigência de um plano de manejo.
A lei de proteção dos oceanos também terá que preencher uma lacuna que as regras atuais não cobrem. Pela lei de gerenciamento costeiro em vigor, está assegurada a linha de costa até 12 milhas náuticas. A Constituição estabelece que a União é soberana até 200 milhas náuticas. “O intervalo entre as 12 milhas e 200 milhas, por mais que tenha regras internacionais, ainda está carente de uma lei que proteja e complemente essa área”, diz a bióloga.
Edição: Graça Adjuto
Fonte: Agência Brasil
Portal do Consumidor
24/5/2013
Projeto prevê pagamento proporcional de mensalidade escolar
A Câmara analisa projeto que prevê a inclusão de uma cláusula no contrato entre a escola e o aluno que determine que o valor cobrado seja proporcional ao número de disciplinas a serem cursadas. A proposta (PL 4989/13) altera a lei que trata do valor total das anuidades escolares (Lei 9.870/99). Segundo o autor, deputado Major Fábio (DEM-PB), muitos alunos, ou famílias, pagam o valor integral da mensalidade quando se matriculam em outra escola, apesar de serem dispensados de algumas disciplinas já cursadas. Quando o assunto é levado ao Judiciário, de acordo com o parlamentar, esta tem sido considerada uma prática abusiva.
“O presente projeto de lei tem por objetivo tornar clara esta questão na legislação que trata da cobrança de encargos educacionais, disciplinando a matéria de modo objetivo e, assim, evitando a recorrência de sua solução pela via judicial”, afirma.
Tramitação
A proposta foi apensada ao PL 2521/11, junto ao qual também tramita o PL 6875/02. Os três correm em regime de prioridade e serão analisados, em caráter conclusivo, pelas comissões de Educação e Cultura; Defesa do Consumidor; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
PL-6875/2002
PL-2521/2011
PL-4989/2013
Da Redação/MM
Fonte : Agência Câmara
14/05/2013 - 14h37
Banco poderá ter prazo de 48 horas para comprovar quitação de bem financiado
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 4999/13, do deputado Paulo Foletto (PSB-ES), que estabelece prazo de 48 horas úteis para que a instituição financeira faça a averbação da quitação do contrato de alienação fiduciária (tem glossário).
Caso o banco não cumpra a obrigação, terá que pagar multa de 5% do valor do bem alienado em favor do consumidor. De acordo com Foletto, a multa foi baseada no Código Civil (Lei 10.406/02), que o projeto altera.
“É de conhecimento notório que as financeiras não entregam o recibo de quitação do bem alienado fiduciariamente, criando dificuldades para aquele que deu seu bem em garantia”, afirma o autor.
Tramitação
O projeto tramita em conjunto com o PL 2130/11, que caracteriza como prática abusiva a demora, por parte da instituição credora de financiamento para a aquisição de veículo, na liberação do bem junto aos órgãos de trânsito. Os projetos tramitam nas comissões de Defesa do Consumidor; de Finanças e Tributação (inclusive no mérito) e na de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo.
Da Reportagem
Edição – Regina Céli Assumpção
Fonte : Agência Câmara
16/05/2013 - 17h16
Futuro diretor-geral da OMC diz que Brasil deve se orgulhar do papel de exportador de commodities
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Primeiro brasileiro eleito diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo, alertou hoje (23) que o Brasil deve ter orgulho de ser um exportador de commodities e produtos agrícolas. Mas, segundo ele, é fundamental que isso não limite o potencial exportador do país. Para Azevêdo, o Brasil apresenta condições de atuar em “várias frentes”.
“Não vejo a menor vergonha de o Brasil ser um exportador de commodities e produtos agrícolas. Vergonha seria o contrário, algo que não se justificaria. Mas o Brasil tem capacidade de ser exportador em várias frentes”, disse o diplomata, que participa de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Ao ser perguntado pelos senadores sobre as negociações da União Europeia com o Mercosul, o embaixador disse que elas ocorrem bilateralmente e, não no âmbito da OMC. Segundo ele, é importante também ressaltar que a organização não tem um papel fiscalizador desse tipo de negociação. “A organização não fiscaliza, os membros é que fiscalizam”, ressaltou.
Responsável pelas negociações comerciais internacionais há cerca de 20 anos, o embaixador brasileiro destacou que o Brasil é um “grande exportador” e apelou para que se adote uma estratégia voltada à competitividade. “Temos de olhar mais a competitividade, não apenas no setor industrial, mas também no agronegócio”, disse. “O Brasil não é um país importante não apenas porque é exportador, mas porque é também um importador.”